http://www.zago.eti.br/diversos/opinioes-maldosas.txt Não sou especialista em noticia ou estatistica, nem sou do ramo, sou mais uma vitima de maus profissionais sem escrupulos que usam qualquer meio pra vender seus produtos ou serviços, neste ducumento tem endereços de algumas materias, em algumas meu comentário. Arquivo de cultura inútil, somos livres até pra isto, dando espaço pra oposição, pra quem detesta o Linux e pra quem escreve bobeiras sobre GNU/LINUX. FAQ com mensagens de humor negro, mensagens de quem contesta o Linux, links pra sites e artigos falando mal do Linux, argumentos contrario ao software livre, open-source e outras baixarias. Incluem também as respostas a estas mensagens. Veja também noticias sobre o caso SCO: http://www.zago.eti.br/diversos/legal-caso-sco.txt Use CTRL+F para refinar a pesquisa. Linha de: **************** separa mensagens ou tópicos. ******************************************************** Zago http://www.zago.eti.br/menu.html FAQ e artigos sobre Linux ******************************************************** Talvez ajude voce entender o mundo, se livrar de algum "golpe do vigário", armadilhas, comprar gato por lebre. Aqui vai alguns links sobre artigos, noticias, estaticas, principalmente dos contra sistemas GNU/LINUX, anuncios maldosos. Estatisticas e documentos elaborados para induzir ao erro. Procure entender os fatos antes de emitir sua opinião. Contestando ou defendendo alguma idéia. Procure pela fundamentação, seja imparcial para entender a maldade nas entrelinhas... ******************************************************** A revista Veja publicou: O grátis saiu mais caro, (somente para assinantes) http://veja.abril.com.br/170506/p_068.html Não acredite nisto, não tem fundamento. Os artigos abaixo esclarece a verdade. A veja não viu? É melhor não ver a Veja. A Veja é um panfleto. http://www.dicas-l.com.br/dicas-l/20060518.php Artigos esclarecedores, vale pena ler e reler estas explicações. http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/id/2831 Planejamento, ITI e Serpro respondem à revista Veja http://www.softwarelivre.org/news/6576 CARTA À VEJA De um menino leitor de revistas http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=381FDS007 ******************************************************** 20/04/2005 - 11h10 Especialistas em tecnologia cobram para elogiar produtos, diz jornal da Folha Online http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u18351.shtml Este assunto foi noticiado, a questão é porque? Tente usar um pouco a imaginação, fazer analogias com outras noticias semelhantes, outros veiculos, materias que não são publicadas ou não recebem destaque, materias de pouca importancia que recebem destaque exagerado... Não posso dar nomes nem citar detalhes porque não tenho como provar, conheço muitos casos que são totalmente distorcido por puro interesse, quem tem poder econominco ou influencia tem como manipular os dados, quando ler uma noticia, fique atento e tente entende-la..... ******************************************************** Na página da MS tem varias pesquisas mostrando as desvantagens do Linux, mesmo tendo noticias em outros sites dizendo que se trata de pesquisa encomedada pela MS, veja as noticias a seguir: Os fatos sobre Windows e Linux http://www.microsoft.com/brasil/getthefacts/default.mspx Outro estudo pró-Windows é patrocinado pela MS Quarta-feira, 23 março de 2005 - 16:40 IDG Now! Um estudo da Security Innovation que comparava diversos aspectos de segurança entre servidores Windows e Red Hat Linux, afirmando que o sistema operacional de código aberto era muito mais vulnerável do que o concorrente, foi confirmado como sendo fruto de patrocínio da Microsoft. veja a noticia completa em: http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/MercadoInterna.aspx?GUID=4393AF32-9A8A-4CBF-AE02-FB14DD1C6EC9&ChannelID=2000002 http://www.imasters.com.br/artigo.php?cc=2&cn=3147 Segunda-feira, 11 de abril de 2005 Microsoft contra os softwares open source Texto satirizando os mascotes do Linus BSD, pais preocupados com os filhos, removendo e proibindo uso do Software livre, é uma brincadeira de mal gosto mas bem contada. http://www.bbspot.com/News/2003/07/unix_mascots.html ******************************************************** De:  Felipe Roman Para:  webmaster@cnbf.org.br Cc:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Custo de migração para Linux é"proibitivo" Data:  Tue, 6 Apr 2004 10:14:49 -0300 ----- Original Message ----- From: Sent: Tuesday, April 06, 2004 7:09 AM > sem criar flames, o que acham desta notícia? > http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u15638.shtml "A pesquisa ainda afirma que o Linux tem realmente ganhado bastante espaço, mas nos próximos dois anos ele não vai ameaçar o Windows nos segmentos de servidores e de estações de trabalho. " em estações de trabalho concordo que ainda vai demorar um pouquinho mas em servidores web por exemplo o apache é utilizado em 60%(ou mais) dos servidores no mundo. artigo relacionado: http://www.revistadolinux.com.br/ed/034/assinantes/capa.php3 []'s -- Felipe de Fraga Roman ACS / Publicidade ACS / Comunicação Online Universidade Luterana do Brasil - www.ulbra.br roman@ulbra.br De:  rogerio araujo Para:  Thiago Macieira Cc:  Lista LINUX-BR Assunto:  Re: (linux-br)Custo de migração para Linux é "proibitivo" Data:  Wed, 07 Apr 2004 12:33:01 -0400 Gostaria de expressar minha opinião sobre o assunto. Realmente a troca incondicional de todo um parque para linux é proibitiva sim, mas apenas para empresas que possuam tudo legalizado. O problema são os recursos humanos. Já realizei a mudanca em uma pequena empresa com aprox. 32 maquinas. A maioria dos computadores pentium II com 128MB de memoria e HD de 10 GB. Todos os offices e windows piratas. Eles tiveram que escolher entre legalizar tudo ou colocar software livre. Isso foi uma imposicao da montadora de veiculos para as concessionaria. Inclusive a M$ já tinha um pequeno acordo com a montadora (Isso ocorreu em outro país, não foi aqui no Brazil não) de fornecimento de softwares (NT , Office e Windows 2000 professional) por modicos precos e prazo de compra, total de custo na epoca R$ 67000 reais aprox. (converti da moeda local para o real para facilitar). Resolvemos entao tentar o software livre, mas de forma paliativa, a primeira medida foi instalar o openoffice substituindo o concorrente que custava R$ 900 por maquina (em 10 vezes) . Foi uma loucura, os mecanicos me procuravam com chaves inglesas com más intencoes, a secretária nem me dirigia mais a palavra e a garota do cafezinho teimava em fazer cair café em minha mesa. Afinal eu era o responsavel pela trabalheira extra e pelos problemas de redigitar dezenas  de textos. Claro que fizemos um treinamento para todos e existia um suporte bom,  mas foi dramatica a mudanca. Levamos 03 meses para completar está fase. Só com o openoffice. Alem dos textos tinham planilhas e apresentacoes. E a conversao em myuitos casos nem adianto tiveram que redigitar mesmo. Durante estes tres meses foi feito um treinamento diário em linux, alugamos uma sala do SENAC e foi realizado o treinamento apenas o básico,  acesso a internet, impressao,  emails, etc. O treinamento era por turmas,  assim um pessoal era treinado , depois outra parte até todos estarem ok. Tambem foi comprado um servidor novo dá Itautec , custou R$ 9000,00 na epoca. Este servidor nao estava nos planos iniciais , portanto nao estava na conta dos 63000. A softwarehouse colocou Mysql como banco de dados dos sistemas e foi feita a migracao inicial apenas dos servidores. Após um periodo de 05 meses do start do processo comecamos a troca das estacoes de trabalho. Tambem feito aos poucos,  primeiro o pessoal que mais teve dificuldade no treinamento linux. No final o pessoal mais esperto que tinha aprendido com mais facilidade. Deu certo. Custo total quase R$ 50000,00 . A economia nao foi tanta, mas.... nao precisa mais de upgrades pagos. isso foi em 2000 Tem muito mais seguranca. O problema é em corporacoes muito grandes ou orgaos governamentais. Em Ter, 2004-04-06 às 10:42, Thiago Macieira escreveu: > -----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE----- > Hash: SHA1 > > webmaster@cnbf.org.br wrote: > >sem criar flames, o que acham desta notícia? > > > >http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u15638.shtml > > Antes de criticar a notícia, acho que vale a pena respondê-la com > seriedade. > > Migrar tudo para o Linux é, sim, um grande custo. É necessário > reinstalar uma quantidade enorme de máquinas, converter um monte de > arquivos, retreinar pessoal -- alguns em maior nível, outros em menos > (ex.: pessoal do suporte técnico da empresa). > > E é lógico que o custo de mudar é maior do que o custo de não fazer > nada. > Agora, se o custo de migrar de uma vez por todas é maior do que o custo > do próximo upgrade do Windows+Office+seja o que for, isso não sei > dizer. Se fosse um estudo sério, eu diria que eles fizeram os cálculos, > as pesquisas e, obviamente depois de tender para o lado deles, chegaram > a conclusão de que é mais caro. > > Isto é, nos casos em que eles estudaram, usando as variáveis que eles > estudaram, é mais caro. Não significa que seja mais caro para todo > mundo. > > Agora criticando a notícia: Yankee Group e Laura DiDio. Tenha dó. Esses > daí já soltaram mais de uma vez estudos assim, sempre tendendo para o > lado da Microsoft. Dê uma procurada no Google. Existem alguns estudos > mais absurdos que esses que foram publicados anteriormente. > > Não estou dizendo que o Yankee Group não seja uma instituição séria. Mas > é lógico que estudos encomendados tendem para o lado que o cliente quer > que tenda! (ou o estudo não é publicado) > > Por curiosidade, Google "Laura DiDio", segundo resultado: > LWN: SCO Group Gains Psychological Edge (ZDNet) > ... Yankee Group analyst Laura DiDio was one of the people who signed > the >  SCO NDA and came away talking about what a great case SCO had. ... > lwn.net/Articles/41516/ > > Se ela acredita que a SCO tem um caso bom, no que mais ela acredita? > > - -- >   Thiago Macieira  -  Registered Linux user #65028 >    thiago (AT) macieira (DOT) info >     ICQ UIN: 1967141   PGP/GPG: 0x6EF45358; fingerprint: >     E067 918B B660 DBD1 105C  966C 33F5 F005 6EF4 5358 > -----BEGIN PGP SIGNATURE----- > Version: GnuPG v1.2.4 (GNU/Linux) > > iD8DBQFAcsHkM/XwBW70U1gRAg3PAJ4uuVbCnts5HH64LE3F5RRpO5rMEwCdEmo8 > Oo/yYBvZJVw3iTfViN9HFic= > =8xhc > -----END PGP SIGNATURE----- > --------------------------------------------------------------------------- > Esta lista é patrocinada pela Conectiva S.A. Visite http://www.conectiva.com.br > > Arquivo: http://bazar2.conectiva.com.br/mailman/listinfo/linux-br > Regras de utilização da lista: http://linux-br.conectiva.com.br > FAQ: http://www.zago.eti.br/menu.html -- =============================================== Rogério Rodrigues de Araújo Analista de Sistemas / Técnico em Informática Linux User #235776 - Machine #172486 Projeto LBA-Experimento em Grande Escala da Biosfera-Atmosfera da Amazonia Escritório e Laboratório de Apoio Rua 24 de Outubro, 3707 - Salé - Santarem - PA CEP 68040-010 email : rogerio@lbaeco.com.br / araujo.r@socs.com.br tel : + 55 93 523 4138 De:  linux Cc:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Custo para instalar servidor de e-mail Data:  Thu, 08 Apr 2004 13:03:23 -0300 Vamos esclarecer alguns pontos: 1. Quem usa linux não esta procurando apenas baixo custo; 2. Quando comparamos os preços de linux com outros SOs, não podemos esquecer que o preço dos outros SOs geralmente são apenas a licença, SEM INTALAÇÃO. Ou seja, voce paga apenas para ter um CD. 3. Temos que dar valor aos nossos conhecimentos. Não é porque voce aprendeu, porque agora é facil, que voce vai cobrar barato. Voce investiu, gastou horas "brincando" com o produto (sim! as horas que voce estava apenas experimentando contam!), leu livros, revistas, pesquisou na internet... mesmo que voce não tenha empresa, lembre-se que voce pagará impostos, ISS, IR, etc. A questão não é apenas o que vai ser feito, mas o seu custo.  O custo de sua faculdade, etc. Quando voce esta fazendo um serviço "de pouco valor" voce esta deixando de fazer o serviço "de grande valor", porque esta ocupado. Por isso a importancia do SEU CUSTO. Vamos fazer uma compração: Quanto custa um Win2003 Server ? (www.buscape.com.br agora a pouco R$ 3.456,00, para 5 usuarios). Some a isso o preço para instalar e configurar.         Software R$ 3.456,00      Mão de Obra R$ 2.000,00 (Será isso mesmo ???)            Total R$ 5.456,00 Agora um servidor Linux.         Software R$   300,00 (Custo a + do downloand, ou apenas os CDS)      Mão de Obra R$ 1.800,00            Total R$ 2.100,00          Ou seja, o linux sai pela metade do preço, com no minimo o dobro do desempenho. ******************************************************** Texto muito engrançado, veja as respostas no final do texto, não pare a leitura no meio do texto porque perde a graça. De:  Herlon Camargo Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  (linux-br) Software Livre - do Benefício à Incompetência Data:  Tue, 13 Jul 2004 21:04:01 +0800 Pessoal, Olhem que texto legal: Software Livre - do Benefício à Incompetência (*) Ricardo Garcia 12/07/2004 É verdade, que para cada verdade existem vários argumentos de qualificação, exaltação e justificação. Aliás, esta máxima é um dos esteios de algumas profissões e da própria natureza. Como ficaria a advocacia sem seus pontos e contrapontos fartamente consubstanciados nas petições de uma "causa". Bom, faço esta ressalva pois não estou esgotando a matéria que é polemica, mas apresento uma linha de pensamento que vejo como importante. Os adeptos do software livre fazem farta divulgação dos benefícios de sua utilização, mas na verdade um bem que não tem um dono ou responsável não evolui uniformemente. A responsabilidade é a base da garantia, do projeto, do planejamento, enfim da evolução. Um dos fatores de justificativa dos altos valores aplicados na pesquisa de novos produtos ou na evolução deles, é o retorno do investimento. Esta é a premissa do modelo de desenvolvimento de maior sucesso. Já vimos que o estado, não pode ser este agente. O cidadão comum, também não. Cabe a empresa privada este papel. Um governo que apóia oficialmente a plataforma de software livre está muito próximo de um governo que investe na reserva de mercado. Ambos, seguram com muletas entes que não podem andar sozinhos. Mas porque disto então? Como em tudo, o motor da política, são as relações comerciais, a balança comercial e a disputa econômica dos países. Temos isto sim, que criar condições para que as empresas nacionais disputem o mercado mundial de software proprietário. Temos no Brasil, uma das maiores quantidades de usuários na internet, temos reconhecida competência técnica no desenvolvimento de software. Prova disto são nossos serviços bancários, segmento em que temos destaque mundial. Nossa qualidade de mão de obra atraí muitas fábricas de software de várias partes do mundo. Mas sabem o que nos falta? Não são favores ou benefícios, são condições iguais de competir. É incrível mas no Brasil somos penalizados por não sermos de fora dele. O mesmo governo que protege o software livre é aquele que aplica a maior carga tributária do mundo sob um setor que tem que competir com empresas que desfrutam de condições diferenciadas para produzir e exportar seu software. Utilizam-se entre outras coisas, da mão de obra de paises como a Índia, México. Por aqui, temos pis, confins, finsocial, fgts, inss, irpj, iss, icms, cpmf... (*) Garcia é diretor executivo da Trace Sistemas -------------------- Não pude deixar de enviar meu comentário: O autor tem toda razão. Os nossos supermercados também estão indo à falência porque pessoas caridosas estão distribuindo alimentos à albergues, orfanatos e pessoas carentes nas ruas. O Brasil é um país de milhões de miseráveis e se todos tiverem comida gratuita os supermercados irão quebrar. Temos que dizer não a todo tipo de ajuda, escolha, gratuidade e liberdade. Só assim poderemos ser um país como os Estados Unidos. Se nós continuarmos ajudando uns aos outros seremos um país de terceiro mundo para sempre. Herlon ------------- O original se encontra em: http://www.baguete.com.br/coluna.php?nome=ricardogarcia Calma pessoal. Isso foi um momento de relax. Não pude resistir :). Liberdade é isso: cada um pode falar o que pensa! Intémais    .-.    /v\    Herlon Ayres Camargo   // \\   Barbacena - Minas Gerais  /(   )\  herlon@linuxmail.org     ^^-^^ SOMENTE ALGUMAS RESPOSTAS, PRA ILUSTRAR A REAÇÃO. De:  André Fernandes Responder-a:  aff2002@globo.com Para:  Lista-Linux-BR Assunto:  FW: RE: (linux-br) Software Livre - do Benefício à Incompetência Data:  Tue, 13 Jul 2004 16:34:17 -0300  Caro Herlon,    Chega a ser irresponsável alguém que pertenca a esta lista divulgar uma  matéria tão ofensiva e sem fundamento.    Se fosse como dito na matéria, outros paises do mundo já estariam em crise,  pois o SL já é largamente utilizado na Europa e em outros locais do mundo,  somente nos EUA ainda existe uma enorme resistência ( claro que tem de existir  afinal e la que praticamente TODOS os softwares proprietários são produzidos).    Sim o SL tem seus problemas, mas com certeza tambem tem suas qualidades  e numa olhada rápida para a situação atual creio que fica claro que as qualidades  superam os defeitos.    Não vamos achar que SL e a oitava maravilha do mundo mas se tivermos uma  politica forte e bem definida na utilização do mesmo com certeza o Brasil  ira ganhar muito com o uso de softwares livres.    André. De:  José Elias Mussauer Neto Para:  'Fabio Schmidt' , linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  RES: (linux-br) Software Livre - do Benefício à Incompetência Data:  Tue, 13 Jul 2004 16:15:19 -0300 Acredito que nosso amigo foi irônico ... por isso do comentário! José Elias Mussauer Neto Analista de Suporte Pleno Divisão de Tecnologia da Informação - DTI UNIGRANRIO - Universidade do Grande Rio 2672-7720 / 2672-7721 / 2672-7799 De:  Herlon Camargo Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br) Software Livre - do Benefício à Incopetência Data:  Wed, 14 Jul 2004 06:37:51 +0800 Olá pessoal, Vejam a resposta do José Elias: > >Acredito que nosso amigo foi irônico ... por isso do comentário! > >José Elias Mussauer Neto >Analista de Suporte Pleno Acredito ser (o José Elias) o único inteligente da lista que respondeu à mensagem original. Se vocês tivessem lido minha mensagem até o final teriam lido o seguinte: "Calma pessoal. Isso foi um momento de relax. Não pude resistir :)." Fiz uma sátira ao artigo que criticava o software livre, deixei isso explícito e vocês estão achando que eu também sou contra o software livre. Ora!, supermercado irá falir porque alguém resolve fazer caridade? Sou totalmente a favor do Software Livre e profundo divulgador. Bastou eu fazer uma piada com o cara que é contra o software livre e vocês me apedrejaram. O comentário do supermercado eu o fiz também na página do autor do artigo, debochando dele. Espero que estes comentários em relação a mim não cheguem aos ouvidos do autor do artigo, pois ele irá achar que quem lida com software livre é burro e radical, pois não sabem ler um texto até o final e distinguir uma sátira de um texto sério, mesmo avisando que se tratava de uma sátira. Tenho certeza que quando o autor do artigo ler o comentário do supermercado saberá na hora que é um deboche. Um conselho que dou a vocês é que tenham calma antes de responder uma mensagem que "pareça" agressiva. Leiam e releiam e verifiquem se entenderam mesmo. Eu adoro software livre e continuarei amigos de vocês. Mas tenham cuidado, pois na vida profissional, às vezes, não se pode errar. Um abraço a todos,    .-.    /v\    Herlon Ayres Camargo   // \\   Barbacena - Minas Gerais  /(   )\  herlon@linuxmail.org     ^^-^^ -- ******************************************************** De:  Marcelo Vivan Borro Para:  Linux.br 2 Assunto:  Re: (linux-br)noticia interessante Data:  Mon, 02 Aug 2004 17:57:41 -0300 -----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE----- Hash: SHA1 Gustavo Smaal escreveu: | | MANCHETES | Linux viola 283 patentes, diz estudo | | O estudo é da Open Source Risk Management,  levou levou três meses para | ficar pronto e foi analisado por juízes. | As infrações podem ser utilizadas como base para processos movidos contra o | kernel do Linux. | | http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/ComputacaoCorporativaInterna.aspx?GUID=E | 599413F-54D8-4568-8A1F-3AA9FFEEEA92&ChannelID=2000006 Poderia ter postado mais informação e menos sensacionalismo  :-) "Análise do kernel do Linux revela nenhuma infração a patentes de software validadas em tribunais - 283 patentes emitidas mas ainda não validadas em tribunais são um risco possível". Se estas patentes emitidas mas não validadas forem aprovadas (é o caso das patentes de software)  até seu vide-cassete vai estar infringindo alguma patente...  :-) Dêem um olhada em http://br-linux.org/noticias/003029.html para outras opiniões - -- Marcelo Vivan Borro Linux User # 277064 -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.2.4 (GNU/Linux) Comment: Using GnuPG with Mozilla - http://enigmail.mozdev.org De:  César B. Viegas Para:  Gustavo Smaal , Conectiva Assunto:  Re: (linux-br)noticia interessante Data:  Mon, 2 Aug 2004 18:15:05 -0300 Isso só ratifica o que já foi dito aqui por vários integrantes desta lista, a imprensa publica o que bem entende a mando sabe Deus de quem. A manchete diz "Linux viola 283 patentes". O que diz a notícia, foram investigadas por juízes 400 patentes e NUNHUMA ameaça ao Linux, e outras 1000 não foram analizadas por eles (os juízes), e que nessas 1000 existem 283 potenciais a violação de patentes por parte do Linux, sendo 27 da M$. Deu prá entender. A manchete fala de uma "possibilidade" de violação entre 1000 patentes "NÃO testadas". Espetacular! E casualmente 27 dessas são da M$. Façam me o favor! []'s César > >  Não sei quanto aos caros amigos mas a mim interessou. >  De qualquer forma esta que tiver interesse em ler esta ai para conhecimento > geral. > > > MANCHETES > Linux viola 283 patentes, diz estudo > > O estudo é da Open Source Risk Management,  levou levou três meses para > ficar pronto e foi analisado por juízes. > As infrações podem ser utilizadas como base para processos movidos contra o > kernel do Linux. > > http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/ComputacaoCorporativaInterna.aspx?GUID=E > 599413F-54D8-4568-8A1F-3AA9FFEEEA92&ChannelID=2000006 De:  Henrique Cesar Ulbrich Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)noticia interessante Data:  Mon, 2 Aug 2004 19:45:33 -0300 Historiadores acreditam que, em Seg 02 Ago 2004 17:01, Gustavo Smaal disse: > http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/ComputacaoCorporativaInterna.aspx?GUID= >E 599413F-54D8-4568-8A1F-3AA9FFEEEA92&ChannelID=2000006 Aproveitem e olhem esta daqui: http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/ColunistaInterna.aspx?GUID=6130E58C-946E-43BB-9E67-2FB94E9C4A40&ChannelID=21080149 E só o fato de o estudo constatar que nenhuma patente impostante da SCO foi encontrada já é uma grande coisa! -- Henrique Linux User #157134 henrique.ulbrich@terra.com.br De:  César B. Viegas Para:  Gustavo Smaal , Conectiva Assunto:  Re: (linux-br)noticia interessante Data:  Mon, 2 Aug 2004 18:15:05 -0300 Isso só ratifica o que já foi dito aqui por vários integrantes desta lista, a imprensa publica o que bem entende a mando sabe Deus de quem. A manchete diz "Linux viola 283 patentes". O que diz a notícia, foram investigadas por juízes 400 patentes e NUNHUMA ameaça ao Linux, e outras 1000 não foram analizadas por eles (os juízes), e que nessas 1000 existem 283 potenciais a violação de patentes por parte do Linux, sendo 27 da M$. Deu prá entender. A manchete fala de uma "possibilidade" de violação entre 1000 patentes "NÃO testadas". Espetacular! E casualmente 27 dessas são da M$. Façam me o favor! []'s César > >  Não sei quanto aos caros amigos mas a mim interessou. >  De qualquer forma esta que tiver interesse em ler esta ai para conhecimento > geral. > > > MANCHETES > Linux viola 283 patentes, diz estudo > > O estudo é da Open Source Risk Management,  levou levou três meses para > ficar pronto e foi analisado por juízes. > As infrações podem ser utilizadas como base para processos movidos contra o > kernel do Linux. > > http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/ComputacaoCorporativaInterna.aspx?GUID=E > 599413F-54D8-4568-8A1F-3AA9FFEEEA92&ChannelID=2000006 De:  Jorge Eduardo Quintão Responder-a:  jorge@netsol.com.br Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: RES: (linux-br)Custo de migração para Linux é "proibitivo" Data:  Sun, 11 Apr 2004 23:33:35 -0300 Olá Ricardo Onil, Caro Jorge, > > Nao vamos confundir e dizer que o Desktop tem muito o que evoluir, > depende se for usuario final ate pode ser, agora quanto a desktop > corporativo, o Linux tem funcionado como um excelente sistema > operacional, tem ate gente ja usando estacao burra com Linux > customizavel, a grande vantagem do Linux e esta, você pode dar ao seu > cliente exatamente o que ele quer. > Tenho que discordar de você... Eu uso o desktop Linux... Porém, eu ainda tenho um VMware com um Windows 98 para usar quando algumas aplicações incompatíveis com o Linux precisam ser usadas... No meu dia a dia, os problemas que tenho são: - Sites que só funcionam com o Windows (ex: www.bankboston.com, www.polishop.com.br, www.netbrasil.com.br e outros lixos que possuem recursos proprietários ou erros de sintaxe em seu código fonte); - Sites com stream de video proprietário da Microsoft, que só funcionam com o MediaPlayer (vale lembrar que o MediaServer é gratuito para usuários Windows 2000); Mas eu já disse.... Sou otimista... Acho que a curto prazo, o Linux estará 100% pronto para o desktop também... Abraços, Jorge Eduardo Quintão - NetSol Ltda Rua Domingos Vieira, 587 Conj. 1511-1519 http://www.netsol.com.br +55-31-3241-8001 ******************************************************** ******************************************************** De:  Leonardo Pinto Para:  Lista Conectiva (E-mail) Assunto:  ENC: (linux-br)Open Source Data:  Thu, 22 Jul 2004 15:43:08 -0300 Meu Deus, o que faço com minha personalidade Linuxer???!!! É... Devo amassar e jogar no lixo... Sds, Leonardo Pinto. -----Mensagem original----- De: linux-br-bounces@bazar2.conectiva.com.br [mailto:linux-br-bounces@bazar2.conectiva.com.br]Em nome de Alexandre Guimarães Enviada em: quinta-feira, 22 de julho de 2004 09:01 Para: linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto: (linux-br)Open Source As contradições do Open Source Por Mauro Sant'Anna Durante os últimos trinta anos surgiu, a partir do zero, todo um novo ramo da economia que simplesmente não existia antes: o ramo de software. Os Estados Unidos são sem dúvidas os líderes do setor, mas mesmo assim o Brasil tem bastante o que comemorar: segundo a FIPE são 300 mil empregos diretos, com salários três vezes maiores que a média da economia. O setor também contribui para a sociedade diretamente: o governo arrecada 45% em taxas, contra 25% da média da economia, isso para não falar dos ganhos de produtividade que o uso do software traz para outros setores. Estes números não incluem os empregos em empresas cuja atividade principal não seja o software, como por exemplo, os bancos, apesar dos bancos serem hoje um grande "bureau" de processamento de dados, pois é cada vez mais difícil separar o produto bancário do produto de software. O grande crescimento, aliado aos salários mais altos, atraiu uma grande quantidade de jovens para o setor. Prova disso é a grande quantidade de cursos superiores de análise de sistemas, bacharel em ciências da computação e outros que surgiram nos últimos anos. O país possui hoje diversas empresas genuinamente brasileiras em posições de liderança no mercado, especialmente em softwares de ERP e contabilidade. O ramo de software inclui produtos criados para diversas plataformas e sistemas operacionais. É sempre mais fácil lembrar do Windows, dada a sua liderança no mercado de estações de trabalho e seu recente crescimento no lado do servidor, mas existem também muitas empresas que faturam com software em outros sistemas operacionais, como por exemplo, as diversas variantes de Unix e os mainframes. Diferentes Licenças Ao longo dos anos desenvolveram-se diversas formas de licenciamento. Por exemplo, o cliente podia comprar uma "caixinha" e usá-la em apenas um micro. Ou podia comprar certo número de licenças em função do número de pessoas na empresa que usariam o produto. Ou um contrato "site", com número ilimitado de licenças. Estas licenças podiam ser perpétuas ou por um período de tempo limitado. Podiam contemplar ou não uma "manutenção" com direito a ajustes e/ou "upgrades". O acesso ao código fonte também variava conforme a licença: algumas o permitiam outras não. Eu mesmo trabalhei na década de oitenta com Turbo Pascal e produtos da Turbo Power Software que vinham com fonte, embora o fonte não se tornasse de minha propriedade. Na época a IBM também permitia acesso ao fonte de muitos de seus produtos e lembro-me de examinar fontes de um sistema de entrada de dados em Assembly 370 que era não só licenciado mas também alterado pelo banco no qual eu trabalhava. As formas de distribuição também variavam muito, desde caixas compradas em lojas até licenças compradas de vendedores, de maneira semelhante a outras mercadorias. Também nos anos oitenta se popularizou uma fórmula de distribuição exclusiva do software, o "shareware", muito popular até hoje. No shareware você podia copiar indiscriminadamente um produto de software, usualmente com alguma restrição, e comprá-lo caso desejasse. É justo dizer que todo o crescimento que tivemos neste novo ramo deveu-se à possibilidade das empresas cobrarem - de alguma forma - pelas licenças de uso. Open Source Em 1989, o Sr. Richard Stallman, já então bastante envolvido com algo que iria chamar-se no futuro "software livre" criou um tipo de licença de software que chamou "copyleft", mas que hoje é mais conhecida como "open source" (*). A licença deste tipo mais conhecida é a "GNU General Public License". Este tipo de licença se caracteriza principalmente pelo seguinte: você deve incluir o fonte do seu produto, deve permitir modificações e - o principal - qualquer um que inclua qualquer fragmento do seu software é obrigado a incluir a totalidade dos fontes do próprio produto, mesmo aquele que foi desenvolvido depois. Note, o que caracteriza o Open Source não é nem o acesso aos fontes, nem a permissão de modificações, nem o baixo preço. Estas características sempre existiram anteriormente. Existem hoje licenças bastante conhecidas que satisfazem estes quesitos, como a do "BSD Unix", e que não são Open Source. A principal característica do Open Source é que ele "contamina" qualquer software que use código Open Source, transformando-o automaticamente em Open Source. Para os usuários, o Open Source parece, a princípio, caído do céu: o software não apenas pode ser copiado à vontade e por isso efetivamente gratuito, como também na medida em que os desenvolvedores usem trechos de código Open Source, todo software se tornará Open Source. Passado algum tempo, todo software existente na Humanidade seria gratuito! Na verdade a estória não é tão rósea para os usuários, como veremos a seguir. Mas vamos falar primeiro dos desenvolvedores de software. Como eles sobreviverão se não puderem vender seus produtos e cobrar algum tipo de licença, como tem feito usualmente, em um modelo de negócio provado e que funciona? Sobrevivendo ao Open Source A "linha do partido" é que os desenvolvedores inicialmente terão a satisfação de contribuir para o bem comum e também divulgar seu nome como um bom desenvolvedor. Bem, e os desenvolvedores que tiverem necessidades mais imediatas como pagar aluguel, mandar os filhos para a escola e cumprirem outras obrigações mais "mundanas"? Ainda segundo a "linha do partido", estes desenvolvedores poderão ganhar dinheiro vendendo suporte técnico, cursos e implantação do próprio produto de software "Open Source" que tenham desenvolvido. Mesmo sem entrar no mérito de que o tal desenvolvedor teria grande interesse em fazer um software ruim para aumentar sua receita em serviços (criar dificuldades para vender facilidades), tal esquema é intrinsecamente inviável. Vejamos: João desenvolveu o software originalmente e tem que recuperar o gasto inicial de desenvolvimento em serviços. Já Antonio é igualmente capaz a João do ponto de vista técnico, mas é um pouco mais esperto como negociante. Ao invés de se preocupar desenvolvendo o software, Antonio resolve apenas examinar o produto já desenvolvido por João e vender os mesmos serviços. Antonio pode vender os serviços mais barato, porque não tem que recuperar o gasto como desenvolvimento! Na verdade, gastar dinheiro com o desenvolvimento automaticamente tira a sua competitividade como fornecedor dos serviços subseqüentes! No ramo do Open Source, o bom é pegar carona em alguma coisa que outras pessoas tenham feito, mas fazer coisas novas é uma fria. Efetivamente, a maioria das "estórias de sucesso" com o uso de Open Source que eu ouço é de "caronistas" que estão usando de graça algo para o qual em nada contribuíram. Open Source no software do outro é refresco. Embora momentaneamente possa haver benefícios, principalmente se o "incauto" que desenvolveu o software originalmente foi alguma universidade estrangeira, este não é um modelo que se sustente por muito tempo, já que não há incentivo econômico para desenvolver software novo. Curiosamente, várias empresas brasileiras e estrangeiras que promovem o Linux e se beneficiam da "boa vontade" que existe em volta desta "nobre causa", na verdade sobrevivem vendendo software comercial fechado e nada Open Source. Faça como eu digo, mas não faça como eu faço! Em alguns casos existem até fortes suspeitas que algumas destas empresas violaram os termos das próprias licenças "GNU" ao "fecharem" software que originalmente era aberto. Isto é um crime que compensa, pois a própria falta de identidade jurídica dos programas Open Source (quem é o dono?) significa que não há ninguém para processá-lo, se é que alguém que trabalha de graça teria dinheiro para processar os outros. E mesmo que tal processo fosse movido e ganho pelo "licenciador", qual seria a pena por "roubar" algo gratuito? Isso é um verdadeiro "buraco negro" legal. E os usuários? Os usuários estarão amarrando os seus negócios (não de software e sim de outra atividade como manufatura ou comércio) em uma base frágil e que pode trazer diversas surpresas desagradáveis no futuro. Suponha que o software corresponda a uma pequena fatia do gasto das empresas, algo como 2%. Se o seu negócio perder a produtividade na atividade fim por causa desta pequena suposta economia, você já fez um mau negócio, mesmo que o Open Source seja rigorosamente gratuito. O Open Source não é gratuito porque mesmo que você use 100% de software Open Source. Ele ainda exige serviços de implantação e manutenção, usando muitas vezes ferramentas sem coesão e conseqüentemente de baixa produtividade, porque feitas por equipes diferentes com pouca coordenação e regras. Na verdade existem estudos que apontam o custo total de uso Open Source como sendo maior que o do software comercial, se você incluir gastos como implantação, suporte e treinamento. Outro grande problema é: "Quem dá garantia?" Assim como não há ninguém para processá-lo, não há ninguém para quem reclamar. Não há garantia quanto à continuidade do funcionamento, quanto ao conserto de eventuais defeitos, quanto à adaptação a novos hardwares, quanto à compatibilidade com outros produtos nem quanto a não-violação de licenças ou patentes de terceiros. Não há um processo claro quanto à participação em órgãos de classe nem de licenciamento de tecnologias específicas. Isso lembra um idealista do "amor livre" que não preveja o que deve ser feito com as crianças que acabarem inevitavelmente nascendo. Nos últimos anos a sociedade Brasileira criou diversas leis e práticas como o Código de Defesa do Consumidor que visam exatamente dar garantias aos consumidores. O Open Source vai na contra-mão desta tendência, removendo as garantias dos produtos. Os milhões de olhos Um outro mito que ronda o Open Source é que ele tem melhor qualidade e é intrinsecamente mais seguro porque existem milhões de olhos revendo o software e pegando qualquer erro, já que o fonte sempre está disponível. Evidentemente muitos usuários poderão preferir pagar algum dinheiro e depois ter a quem reclamar do que ficar com esta efêmera "garantia dos milhões de olhos". Mesmo esta "garantia dos milhões de olhos" não é verdadeira por vários motivos. O primeiro é que a maioria das pessoas simplesmente não quer saber de examinar fonte nenhum. Outro é que a proliferação da quantidade de versões e distribuições torna esta revisão simplesmente impossível: não dá para rever todas as combinações e interações possíveis entre os vários produto e versões. Na verdade, a quantidade de olhos nem é tão grande assim. Um estudo recente de Stephen R. Schach da Universidade Vanderbilt prova que mais de 80% das modificações introduzidas em projetos Open Source como Gnome e Mozilla foram feitas por um pequeno grupo de desenvolvedores. Pior, ele prova que o número de variáveis globais presentes em versões de Linux cresce exponencialmente, enquanto o número de linhas cresce linearmente. O Linux caminha a passos largos para ser de manutenção impossível. Conclusão As promessas do Open Source de um mundo onde o todo o software é grátis soa como uma agradável utopia para alguns. Mas não é um modelo de negócio estável e capaz de se perpetuar e trazer avanços ao setor. Muito pelo contrário, caso o Open Source seja indiscriminadamente usado, o setor de software simplesmente entrará em colapso e deixará de existir, deixando os usuários à mercê de alguns "programadores beneméritos" que desenvolverão o que quiserem, quando quiserem e se quiserem. Nem o ramo de software nem a sociedade como um todo estarão bem servidas com o uso indiscriminado do Open Source. (*) Existem várias definições para "Open Source", alguma das quais incluem qualquer software que venha com fontes, mesmo que não haja nenhuma transferência de direitos. Para efeito deste artigo estou chamando de "Open Source" o código distribuído segundo alguma licença "copyleft" como a "GNU". ---------------------------------------------- Best Regards Alexandre F. Guimarães Network Administrator Mineoro Indústria Eletrônica Ltda. Garopaba - SC - Brazil --------------------------------------------------------------------------- Esta lista é patrocinada pela Conectiva S.A. 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Será que teremos de elaborar um "como-viver-financeiramente-com-software-livre.how-to" ?  ;-) Abraços Hever As contradições do Open Source > Por Mauro Sant'Anna > De:  Raimundão Genmte Finah Para:  Alexandre Guimarães Cc:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Open Source Data:  Fri, 23 Jul 2004 22:48:36 -0300 Alguém pode me explicar o que está acontecendo? Que coisa é essa? Este Mauro Sant'Anna trabalha mesmo na área? Tudo bem, eu *ainda* não trabalho, mas sou ativo na área e, pelo amor de DEUS, Marcelo Tosatti, que trabalhou (trabalha, não sei ao ceerto) pra Conectiva, não é ativo?!?! As milhares de faculdades que adotam free soft. pra ensino por acaso não descobrem falhas, não incentivam seus alunos a estarem corrigindo alguma falha? Seria o autor um contratado da Microsoft? Gostaria de mais detalhes... Realmente, creio que sustentar um modelo econômico para o SL não é nada fácil, mas também não é impossível. Basta um pouquinho de dedicação e um *real conhecimento* sobre computadores, não um certificado grudado na parede, isso só demonstra que alguém fez um curso, mas o que determina se ela sabe é pratica. Muitas pessoas que estão acostumadas com soluções gráficas oferecidas pela grande empresaa supracitada deixam de lado qualquer coisa que envolva muitos comandos ou até mesmo aprender uma linguagem de programação. A área da informática, hoje muito mais conheida pela sua integração efetiva com os meios de comunicação pelo nome de Tecnologia da Informação, não é nada fácil, ninguém nunca falou isso. Deve-se correr atrás de aprender tudo o que for possível, para entender sobre tantas coisas que lhe ajudarão a dar um ls num GNU/Linux com muito mais segurança que um qualuqer dá um dir no DOS sem ao menos saber o que é um comando. Conheço muitos entusiastas na área da informática, mas são poucos os que realmente entendem do que estão falando, pois não se empenham em gastar um tempo aprendendo mais um pouco. Daí essas pessoas se formam em alguma Engenharia relacionada a TI e escrevem artigos como este, com um amargor e uma decepção na sua bagagem cultural e profissional. Que pena que ideologias não são mais aceitas como método de trabalho, apenas fatos e facilidades... :'-( Meus pêsames aos que deixam sua ideologia morrer por dinheiro, meus pêsames... []s pra galera que realmente acredita, Raimundo. ******************************************************** ******************************************************** ********************************************************